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A mostrar mensagens de setembro, 2011

sim

Haveria sempre um sopro tímido na sua forma de voar. Uma fugidia linha a cruzar mundos, como outrora. Na lousa escura não escreveria mais que as mesuras do trivial. A tela branca pousaria intacta entre paredes de cal. Vestir-se-ia em panos alheia a fitas e cores. Vagueando como uma sombra por entre os habitáculos dos homúnculos da floresta. Chilrearia aos pássaros o seu conversar de cetim. Ao passageiro do vento desdobraria o seu sim.

não estás bem a ver...

não estás bem a ver... são corenta soldados marchando nas núvens espalhando pétalas por toda a parte. não estás bem a ver... é um sono que não vem porque o melhor do dia é a noite que o tem. não estás bem a ver... a cinemateca que havia do outro lado da linha do meu comboio de viver. não estás bem a ver... a alegria que trago no por dentro de te ser. não estás bem a ver... o naco que há-de caber a quem o espera comer. não estás bem a ver... é que não estás mesmo a ver... a praça pulula de vida toda a gente canta e grita e se abraça e se sorri fazendo a revolução nesse dia nesse tão esperado dia que veio cumprir a canção.