registo científico de um ensaio
Salto para o teu colo! Ou agarro-te eu ao colo. Há uma breve troca de olhares, pelos cantos seguimos os demais, «onde está o gato?», claro que ninguém quer ser apanhado, mas se o dia foi puxado talvez desista a sorrir e me deixe apanhar, só para que me belisques com força e eu acorde neste aqui. Na roda das torções, reflicto em como os carrascos devem ter estudado tudo isto, na concepção dos seus engenhos de tortura por desmembramento. Comovemo-nos com um abnegado estudo de um qualquer processo, sem todavia conhecer o intuito que move o seu sujeito. E o corpo ondula já, em natural e inversa; para arrancar movimento às faiscantes sinapses (e acender a sapiência física presa no bloco cerebral) convocara as minhas secretas mnemónicas, respectivamente, «queda no abismo» e «caganita de pássaro»; a coisa pega logo e eu rejubilo por conhecer minimamente o meu quinto império (a minha quinta parte física que se localiza do pescoço para cima) e conseguir truqueá-lo... O corpo festeja a massagem