Xumn, o Rei
Justeza a ti, Senhora. Lágrimas de água flutuando dispersas sobre os meus cabelos. Camponeses rindo suaves melodias de infantis novelas. O sopro da maga fêmea ondulando brisa. O braço do mago vagueando alhures. Quem sabe o que sinto discorre no brilho uns olhos viris. A vontade pulsa selvagem ainda, imberbe, ainda, expectante, sempre. Quem calar infâmias com demagogia vai ferir Aquiles no seu calcanhar. Ode aos Heróis. Ode ao ousar de retesada fibra. Ferir o presente sem temer seu eco é salto imortal sobre o vale perene. O feno acicata suave a face que se dá. Ao destempero do seio seminú, todos os cânticos, todas as danças. O olhar cruzado de desejo instila a derrocada no topo da montanha. E o olho da águia vê mais que nós todos juntos em demasia. Contando continhas contadas favinhas são pés pulsando vida no pó indigente. Um rosto que se acende. Uma alma revelada. Somos tanto - somos nada. E em tudo isto que escrevia, Xumn empalidecia. Sob o sol laranja de um dia em queda, sobre a ar