Sandishina, sê bem-vinda! Vem, dá-me o braço, vou mostrar-te a minha cidade. As ruelas estreitas, as gentes apressadas, as vozes, as cores, os cheiros... As sandálias de Shandishina. As calças largas esvoaçando, suave carícia em cada esquina... Os olhos de Shandishina, cheios de vida, cheios de luz. O sorriso infantil... Anda, sentemo-nos aqui um pouco. Um chá de menta. Uma chicha de Makasidir. A máquina fotográfica de Shandishina. A curiosidade por tudo e por nada. Todas as perguntas. As mãos nos tecidos, nas tapeçarias... Não, não queremos nada, obrigada... Conta-me do velho mundo, essa Europa envelhecida, essa Paris destroçada... Pois não, continua nas luzes, sim Sandishina, claro, que estupidez!... Natureza? Oh, sim, tanta... O lago de Kualapi, a água amarela quente, sim, enxofre... A minha mulher partiu, sim, não se pôde fazer nada... Três filhos, Sandishina, em escadinha, o varão dá-me por aqui... Sim, estão agora na escola... Não, já não choro, mas sim, choro... Não me po