tu e eu
as fitas atadas do tempo no desencontro infantil... o querer brotando em sorrisos que se ampliam do nexo ao plexo... o toque suave suave fugindo no trivial cumprimento... a vontade riscando o céu imenso para lá do vidro... a mesa entre nós... as mãos orquestrando conversa em longínqua melodia... o olhar onda quebrando forte na rocha dos títulos... os dedos dissolvendo os factos... cada regresso abre espaço ao ângulo da história vertendo urgência... o vento abate-se no vidro, a mesa ondula e afunda, o cenário desaparece para lá da exígua distância entre as nossas respirações... tu e eu, aqui e agora... tu e eu, encontro? ou quimera?
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