embalo

toma a minha mão na tua
aperta-me assim, tão forte e docemente
na beira da falésia
coberta de raízes, musgo e heras
naquela hora bonita do sol
que se faz espera.
leva-me da festa
para um fortuito passeio
sem destino marcado
só de vontade traçado
nas curvas da serra, da estrada.
faz-nos a cama na velha carripana
e deita-te assim, ao meu lado,
murmurando em embalo que chama
o meu corpo, o meu ser, o meu nome... Ana.

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