abraço-te

abraço-te

com aquela força, sim! naquele sorriso, sim! quando o encontro, quando estou distraída... e o mundo é um lugar belo.

abraço-te

e reclamo esse lugar, onde habita uma certa paz, um certo silêncio e me comovo por dentro num subtil estremecimento de me achar viva, sim!

as lágrimas silenciosas ainda são, nesse rio, brilhantes e molhadas... mas o teu abraço persiste e já não me sinto tão triste, convoco, até, o amanhã...

como foi que aconteceu? vir esse abraço certeiro oferecer-se ligeiro no parto da minha dor... estranhamento? entendimento?

no cume do meu cansaço
poisa em flor o teu abraço.

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