espero-te

agita-se a noite segredando longe esta ausência de ti. não há sentido quando vais. não há mais nada. o meu olhar espalha-se perdido sem âncora. não há cor, cheiro, textura, imagem, viagem, palavra, que se retenha em mim. o coração serpenteia os cantos às coisas. dou voltas exangues no cenário que nos conteve e que agora nada mais alcança senão disso um seco destile. procuro a tua mão por toda a parte. e estico a minha o mais que posso. e espero-te.

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