é a nossa vez

há sempre uma mão no meio do desespero. um sorriso pleno de vontade. um acerto síncrono do tempo. é a nossa vez! o olhar meigo cheio de luz não passará nunca. a pele branca e macia ficará para sempre nas fitas. as fitas que se teceram em jocoso gozo e plenitude do momento, à margem dos requisitos, na ousadia inadvertida de simplesmente ser. de tudo isto te darei conta junto ao mar, passeando sob as gáveas résteas de luz do sol pôr. sem temer. sem melindrar o corpo. sem quebrantar o coração. os cabelos mornos sob os meus dedos. os abraços e sorrisos e todas as suaves melodias que se desenharam histórias de filigrana entrega. de tudo isto te darei conta. e mais. basta que em mim encostes o peito. despido de alvas amarras. correndo e gritando já seminú pelo imenso areal enegrecido de sombras. pousaremos as mágoas na maré. definitivamente, é a nossa vez.

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